26.2.09

Moleza e malemolência

Fora da Job&Hervé, aproveitei as minhas férias de fevereiro em Salinas. Depois de quase ter me transformado numa marisqueira de Três Irmãs, volto para Porto Alegre amanhã. Aliviada, descansada, com as baterias recarregadas, cheia de moleza e malemolência que só a praia é capaz de trazer pra vida das pessoas.

Acho que ainda fico uns dias assim. Quer dizer, isso até a primeira ida ao centro de Porto Alegre.

Sabe o que eu procuro? Critérios. Profissionalmente falando. Quero ter horário de bancária talvez. Ou liberdade o suficiente pra trabalhar em casa e dar uma corridinha no final da manhã, antes do batente. Quero ser sincera, opinar, ajudar. Sinceridade pode ser malvista em alguns lugares. My ass.

Talvez a segunda opção eu consiga, a primeira é difícil. Não me disseram que a vida de publicitária era tão... árdua, digamos. Brincadeira, me disseram isso na primeira aula do primeiro semestre. Eu ri, tremendo.

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Novelas do Manoel Carlos, o maneco. Tem José Mayer martelando a mulherada geral, Bossa Nova, diálogos falsos de recrutadores de RH. As pessoas falam do jeito certo, riem de piadas ridículas, não falam palavrões. Chatice. Espero que as pessoas não acreditem que o Rio de Janeiro seja tão malemolente. Se for assim, porre. O funk salva as pessoas? Não, mas endurece um pouco a vida e os costumes. Márcio Garcia não cola como indiano Dalit. Cola como garotão (não sei até quando) carioca e faça bom proveito. Não é um cara tão poético pra colocarem numa novela do Maneco.

Por que a televisão é tão ridícula?

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